A voz do povo.

Ainda conforme as palavras do ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, o juiz não deve julgar de acordo com a voz do povo. E eu pergunto: como é possível, numa democracia, deixar de ouvir o povo? Está certo que alguns jornalistas, porta vozes do povo, seguem a linha traçada pelo dono do jornal que, por sua vez, tem interesses comerciais. Entretanto, é preciso saber distinguir: se a maioria dos meios de comunicação quer a cabeça do réu, deve ela, a maioria, ser levada em consideração na hora de julgar. Também será útil analisar as colunas dos leitores, para ver se é minoria ou maioria. Tudo isso, somado àquilo que consta dos autos, deve guiar a linha do juiz democrático. Sem isso, não haverá democracia no seio do Poder Judiciário.

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