Blablablá...


Rompendo o círculo vicioso
Artigo de Maria Tereza Sadek no Estadão, reproduzido no blogodopromotor:
W. S. P. foi preso em maio de 2004 e cinco meses depois, condenado a 18 meses de detenção. Em novembro de 2006 seu advogado requereu a extinção da punibilidade em face do cumprimento integral da pena. Em julho de 2007, depois de uma coleção de ofícios, a juíza da vara de execução penal extinguiu a punibilidade. Em julho de 2009, contudo, W. S. P. continuava preso. Esse é só mais um caso. Há milhares de outros iguais ou ainda mais trágicos, como o de um lavrador que passou quase 11 anos encarcerado sem ter sido julgado. O quadro é desalentador: presos com penas integralmente cumpridas; inocentes presos sem julgamento; réus presos preventivamente há anos, também sem julgamento; indiciados presos, sem oferecimento de denúncia; presos com enfermidades graves, sem tratamento; etc. (...) .
Comento: Blablablá... É preciso que os governos façam sua parte nesse terrível sistema prisional, porque isso vem servindo de desculpa para a concessão de benefícios a réus perigosos.

Comentários

Eduardo Souza disse…
Como assim "isso vem servindo de desculpa para a concessão de benefícios a réus perigosos"??

Mas que comentário é esse??

Você precisa ver o outro lado da questão, muito mais importante e grave: pessoas estão permanecendo presas por mais tempo do que o que foi fixado pelo Estado-Juiz.

São situações extremamente trágicas, e você olha apenas o lado da "desculpa" para a concessão de benefícios??
Torquemada disse…
Ver o outro lado, meu caro, não é papel dos combatentes contra o crime, como eu. Nosso lado é pugnar por prisões, condenações e impedir benefícios. É questão de funções e princípios a elas inerentes.